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Amazon abre mais um supermercado high-tech nos EUA e planeja outros 28

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Companhia, que é dona da rede Whole Foods, abriu 11 lojas Amazon Fresh, para venda de produtos frescos com tecnologia nas lojas

Carrinho inteligente da Amazon: tecnologia facilita as compras na nova cadeia de mercados da gigante (Amazon/Divulgação)

A Amazon está de olho nos supermercados, especialmente em trazer mais tecnologia para a experiência. A empresa abriu mais uma loja Amazon Fresh nos Estados Unidos, nesta quinta-feira, de acordo com a Bloomberg.

É a 11ª desde setembro do ano passado, quando a empresa lançou mais uma frente de atuação no varejo físico. A gigante é dona ainda da cadeia de supermercados Whole Foods (adquirida em 2017 por 13,7 bilhões de dólares), focada em comida natural e orgânica, e da rede Amazon Go, que funciona mais como uma loja de conveniência — com o diferencial de que não existem caixas, o consumidor coloca no carrinho e tem as compras lançadas no cartão de crédito na saída.

A Amazon já vende alimentos e itens para casa há 10 anos — só que no online. A empresa tem uma parcela pequena desse mercado, estimado em 900 bilhões de dólares nos EUA. Competidores, como a gigante Walmart, começam incursões no mundo digital, enquanto que a Amazon ganha espaço com as lojas de tijolos.

As novas Amazon Fresh não detêm a mesma tecnologia que as lojas de conveniência sem caixas, mas exploram algumas inovações. Os carrinhos de compras, por exemplo, são equipados com telas sensíveis ao toque e e integradas ao restante do ecossistema da empresa.

Quando se coloca compras no carrinho, ele calcula o valor dos itens e torna o processo de saída mais fácil, com a cobrança dos itens direto do cartão de crédito cadastrado na conta Amazon. A tela pode acessar a lista de compras da Alexa e tem um leitor de cupons para descontos. Dependendo do tamanho das compras, é possível simplesmente sair com o carrinho e pagar com pouca complicação.

Analistas consultados pela Bloomberg apontam que as lojas são mais baratas para lançar e custam pouco para manter, uma arma que pode ser usada pela Amazon em um setor conhecido pelas margens pequenas.

Os dados que a empresa já tem dos consumidores, como a densidade de assinantes Prime numa mesma região, são fatores de peso para decidir onde abrir a próxima loja. Os hábitos de compra e produtos mais comprados ajudaram a preencher as prateleiras.

Apesar disso, esse é um mercado competitivo nos Estados Unidos e analistas estimam que a Amazon precise de centenas de lojas nos próximos anos para ser um competidor relevante. 39 delas já estão a caminho.

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