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Ação da Petrobras (PETR3/PETR4) tem 12% de alta desde a mínima do mês

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Apesar de valorização recente, analistas seguem cautelosos em recomendar o papel; senador petista será a escolha de Lula para a presidência da companhia, segundo portal

(Sergio Moraes/Reuters)

As ações da Petrobras acumulam cerca de 12% de alta desde a quarta-feira passada, 14, quando temores sobre mudanças na Lei das Estatais levaram a cotação da companhia ao menor patamar de dezembro.

A alteração, que visava facilitar a entrada de políticos para cargos do alto escalão das estatais, foi aprovada pela Câmara dos Deputados. Com medo de interferência na estatal, a primeira reação do mercado foi vender participação na companhia.

Em apenas um dia, as ações ordinárias (PETR3) caíram 9,8% e as preferenciais (PETR4), 7,93%. Mas o Senado, após a sinalização negativo do mercado, barrou a alteração da lei, com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, adiando a discussão para o próximo ano. Desde então, as ações da companhia não pararam de subir, podendo chegar nesta qunta-feira, 22, ao sexto pregão seguido de alta.

Na sessão desta quinta, as ações preferenciais são negociadas com cerca de 1% de alta, contribuindo para a manutenção do Ibovespa próximo da estabilidade.

A valorização ocorre mesmo após a coluna de Ana Flor, do G1, afirmar nesta manhã que o senador petista Jean Paul Prates é a escolha do próximo governo para a presidência da Petrobras. Prates, que hoje também é lider da minoria no Senado, deixará o cargo no início de 2023. Embora ainda não tenha sido confirmado, a indicação de Prates para o comando da estatal vem sendo sondada já há algum tempo.

Apesar da recente valorização da Petrobras, diante das incertezas sobre a companhia, são raros os analistas com recomendação de compra para a ação. De 11 recomendações compiladas pela ferramenta TradeMap, apenas duas são de compra. Oito delas são neutras. Ou seja, os analistas não recomendam ficar vendido no ativo (apostar na queda), mas se desfazer das ações que tiver para que não fique exposto ao risco da companhia.

“No curto prazo, a lei brasileira e os estatutos da Petrobras oferecem algum nível de proteção contra intervenções. Mas a longo prazo continuamos a ter pouca visibilidade na nova administração”, afirmou o Credit Suisse em relatório recente. Os analistas do banco estão entre os com recomendação neutra para o ativo.

G1

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