quinta-feira, 27/11/2025
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A Revolução dos Bichos no Itapoã

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Foto: Reprodução

Não trouxe foices, nem bandeiras vermelhas — apenas coturnos reluzentes e olhares desconfiados. À frente, o sargento chefe-mor, comandante da Equipe Porco-Espinho, aquela que se arrepia sempre que alguém tenta se aproximar da deputada de sua preferência.

A parlamentar, cercada por uma constelação doméstica de conselheiros e familiares, vive enclausurada em um universo particular, onde a luz que brilha mais forte é sempre a dos astros do próprio sistema. Do lado de fora, porém, o céu político muda de cor, e as estrelas começam a se alinhar de outro modo.

Enquanto o círculo de confiança se fecha, os concorrentes abrem caminho.
Recrutam os descontentes, acolhem os rejeitados e conversam com quem já não é ouvido. Um desses rejeitados, aliás, retorna agora ao território do Itapoã e Paranoá pelas mãos da vice-governadora Celina Leão. Reabilitado politicamente, surge como potencial candidato a deputado distrital, prometendo tirar votos da atual representante da área — a mesma que se acreditava dona do curral.

No Itapoã, a Revolução dos Bichos não tem líder nem quartel.
Tem apenas bichos que não aprenderam que o poder, como o pasto, precisa ser dividido — ou acaba secando para todos.

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