domingo, 28/04/2024
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1 em cada 4 brasileiros pretende viajar a turismo nos próximos seis meses

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(Christian Adams/Getty Images)

Um em cada quatro brasileiros pretende viajar a turismo nos próximos seis meses, segundo pesquisa realizada pela Futura Inteligência e divulgada nesta quinta-feira, 3. Os dados ainda mostram que pouco mais de 41% das pessoas estão dispostas a fazer uma viagem no próximo ano, e 62% nos próximos dois anos.

O levantamento, feito entre os dias 17 e 20 de julho deste ano, ouviu 1.000 pessoas com 16 anos ou mais que moram no Brasil, utilizando o método CATI (entrevista telefônica assistida por computador). Dentre as pessoas ouvidas, 32,1% já viajaram nos últimos 12 meses.

A classe B lidera o grupo dos que pretendem viajar já nos próximos seis meses. Das pessoas desse estrato social ouvidas na pesquisa, 54,8% informaram que querem fazer viagens nos seis meses subsequentes, e 20,7% em até 12 meses.

Entre os entrevistados da classe A, 46,8% manifestaram o desejo de viajar nos próximos seis meses, e 30,4%, no próximo ano. Já entre a classe C, 34,1% das pessoas ouvidas pela Futura pretendem viajar nos próximos seis meses, e 25,4% no próximo ano.

Dos 1.000 entrevistados pela Futura, 14,4% dos que pretendem viajar no próximo semestre já estão com as passagens e pacotes comprados. Desse total, 9,9% são da classe A, 31% da B, 27,6% da C, 13,1% da D e 8,2% da E.

Quando questionados sobre agências de viagens, as marcas mais lembradas pelos entrevistados foram a CVC (52%), Gol (8,2%), 123 Milhas (3,5%) e Decolar (3,4%). Do total de entrevistados pela Futura Inteligência, 85,5% dos que pretendem realizar viagens nos próximos dois anos preferem destinos dentro do Brasil.

Viagens realizadas pelos brasileiros

Do total de pessoas ouvidas na pesquisa, 32,1% disseram que viajaram para algum destino nos últimos 12 meses, e 91,9% foram nacionais.

As pessoas que mais viajaram pelo Brasil pertencem às classes C, D e E, sendo que 44,6% são das classes B ou C. Entre os entrevistados que viajaram ao exterior no último ano, 57,9% pertencem às classes A ou B, e a maioria delas mora nas regiões Sudeste e Sul.

Dos entrevistados que viajaram nos últimos 12 meses, 24,9% compraram pacotes por meio de agências de viagem, físicas ou online. A principal faixa etária do público das agências são os brasileiros de 45 a 59 anos (33,9%) e 31,2% residem nas capitais do país.

Ainda segundo a pesquisa da Futura Inteligência, entre os brasileiros que viajaram no último ano e foram ao exterior, 36,6% preferiram países da Europa, para 19,9% a opção foi a Argentina, e 12,6% escolheram o Oriente Médio.

Já para as viagens domésticas feitas nos últimos 12 meses, o Rio de Janeiro foi o estado mais citado, com 13,6%, seguido do Rio Grande do Sul (10,9%), Ceará (8,1%) e Bahia (7,9%).

Meses mais viajados

Os meses de dezembro, janeiro e julho são os preferidos por quem viajou no último ano, representando, respectivamente, 20,5%, 12,8% e 9,5% do total. Em média, segundo a pesquisa, o brasileiro viaja 1,9 vez por ano, com maior frequência entre as pessoas da classe A (2,6 vezes), B (2,3), D (1,9), C (1,8) e E (1,5).

Também foi constatado pelo levantamento que 68% dos brasileiros que viajaram no último ano compraram os pacotes com seis meses de antecedência, e 19,5%, entre seis e 12 meses.

Gasto médio

A média de gastos por viagem foi de R$ 5.075,60 entre os entrevistados da classe A, R$ 4.532,60 entre os da classe B, R$ 2.891,90 entre os da classe C, R$ 2.143,9 entre os da classe D e R$ 1.687,70 entre os da E.

“Os dados da pesquisa demonstram que o turismo brasileiro está firmando sua retomada de forma promissora, e vivenciando um período de crescimento impulsionado por fatores como a redução da inflação, aumento crescente da demanda e a superação das restrições impostas pela pandemia de Covid-19”, afirma Heitor Fernandes, diretor-executivo da Futura Inteligência.

Fernandes destaca projeção da Fecomércio-SP de crescimento de 53,6% no faturamento do setor do turismo brasileiro para 2023, em relação ao ano anterior. “Esse avanço já incorpora a inclusão de novos destinos que emergem no leque de opções de viagens para os consumidores”, diz.

 

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