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Tensão com Coreia do Norte é “sem precedentes”, diz Japão

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Segundo o ministro de Defesa japonês, é preciso tomar medidas imediatas de resposta

O ministro de Defesa do Japão, Itsunori Onodera, afirmou nesta segunda-feira que a ameaça imposta pela Coreia do Norte cresceu a um nível “sem precedentes, crítico e iminente”, refletindo o aumento de um senso de urgência sobre o programa nuclear de Pyongyang.

Em reunião da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), o ministro japonês disse aos colegas da Coreia do Sul, Song Young-moo, e dos Estados Unidos, Jim Mattis, que o país apoia a posição americana de que “todas as opções estão sobre a mesa”, referindo-se a uma possível resposta militar.

“Temos que tomar respostas calibradas e diferentes para enfrentar esse nível de ameaça”, disse ele, no início do encontro nas Filipinas.

Já o ministro de Defesa da Coreia do Sul afirmou que seu país está disposto a resolver o conflito através da diplomacia. “Como ministros de Defesa, no comando da defesa nacional e armas tecnológicas, entendemos o peso de nos engajarmos em uma guerra, e por isso, faremos todos os esforços necessários para resolver esta questão de maneira diplomática e econômica”, disse Young-moo.

O americano Jim Mattis reafirmou mais uma vez suas críticas ao programa nuclear norte-coreano, dizendo que “ameaça a segurança regional e global”. Ele também defende uma resolução pacífica da crise. Mattis e Onodera participaram de uma reunião privada antes do evento principal e, segundo o ministro dos Estados Unidos, discutiram “manter a estabilidade e a paz com apoio dos diplomatas”.

O general americano iniciou nesta segunda sua viagem de uma semana pela Ásia, na qual deve se reunir com outros líderes locais em eventos organizados pela ASEAN para discutir a atual escalada de tensão na região. Mattis tem sido mais cuidadoso em suas declarações públicas sobre a Coreia do Norte do que o presidente Donald Trump, que se envolveu em uma guerra de xingamentos com o ditador Kim Jong-un e chegou a ameaçar destruir o país asiático para defender os Estados Unidos e seus aliados.

(Com Estadão Conteúdo)

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