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PM morto durante assalto em casa é sepultado no cemitério de Taguatinga, no DF

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Walisson Holanda Fernandes, de 28 anos, foi assassinado na segunda-feira (16) após reagir à tentativa de roubo. Nesta quarta (18), familiares, amigos e colegas de corporação se despediram do militar.

Corpo do policial militar Walisson Holanda Fernandes, morto durante assalto, é velado em Taguatinga, no DF — Foto: Walder Galvão/G1

O corpo do policial militar Walisson Holanda Fernandes, de 28 anos, foi sepultado, na manhã desta quarta-feira (18), no cemitério Campo da Esperança, em Taguatinga. O PM foi assassinado com um tiro no peito após reagir a um assalto em Ceilândia, no Distrito Federal.

Segundo a investigação, dois homens e uma mulher tentaram roubar o carro da vítima, na garagem da casa do policial (relembre abaixo). O trio foi preso no dia do crime, na segunda-feira (16), em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do DF. Eles vão responder por latrocínio.

Desde as 9h, amigos, familiares e colegas da corporação se reúnem para prestar homenagens ao jovem. Wallison conquistou o sonho de entrar na Polícia Militar em 2014.

No cemitério, o tenente-coronel Costa Reis, comandante do 20º Batalhão da PM, do Paranoá, onde Walisson atuava, lamentou a morte do militar.

“Uma perda muito grande para a corporação e para a sociedade.”

O PM estava no batalhão há nove meses e, segundo o comandante, era “um profissional de destaque”. “Mesmo como soldado, ele comandou equipes e não deixou a desejar. Nunca tive reclamações dele”, disse Reis.

Corpo do policial militar Walisson Holanda Fernandes, morto durante assalto, é velado em Taguatinga, no DF — Foto: Walder Galvão/G1
Corpo do policial militar Walisson Holanda Fernandes, morto durante assalto, é velado em Taguatinga, no DF — Foto: Walder Galvão/G1

O coronel disse ainda que a família do militar, principalmente os pais, que são idosos, estão “muito abalados com a morte do filho”. “Eles não dormem. Estou acompanhando de perto, e é um momento de muito sofrimento”.

Amiga de Walisson, a estudante Marina Santana Nunes, de 18 anos, conta que o militar “sempre foi uma pessoa parceira, que procurava ajudar a todos”. De acordo com ela, o policial também era um profissional dedicado.

PM do DF é sepultado no cemitério de Taguatinga — Foto: Walder Galvão/G1
PM do DF é sepultado no cemitério de Taguatinga — Foto: Walder Galvão/G1

Ainda segundo a amiga, o PM era uma pessoa brincalhona, que sempre estava feliz. “É uma perda muito grande para todo mundo”, disse.

Entenda o caso

 

Corpo do policial militar Walisson Holanda Fernandes, morto durante assalto, é velado em Taguatinga, no DF — Foto: Walder Galvão/G1
Corpo do policial militar Walisson Holanda Fernandes, morto durante assalto, é velado em Taguatinga, no DF — Foto: Walder Galvão/G1

Walisson foi morto com um tiro no peito na garagem de casa, em Ceilândia. De acordo com a investigação da Polícia Civil, assaltantes queriam roubar o carro da vítima.

Durante a abordagem, o militar ainda reagiu e acertou um dos criminosos na perna. Walisson foi socorrido e levado para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), porém, não resistiu aos ferimentos. O caso foi registrado como latrocínio.

“Ao perceber a aproximação dos dois homens, ele avisou aos amigos que estavam na casa e se preparou para o ocorrido.”
Veículo de PM morto no DF é equipado com som automotivo  — Foto: Whatsapp/Reprodução
Veículo de PM morto no DF é equipado com som automotivo — Foto: Whatsapp/Reprodução

Ainda de acordo com o delegado, o veículo de Walisson é “equipado com som automotivo e chama muita atenção”.

“Eles já tinham conhecimento desse carro e foram lá com a finalidade de subtrair o veículo. Mas eles não sabiam que o proprietário era um policial militar”, disse o delegado.

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