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Moscou vai começar vacinação contra Covid-19 no sábado, diz prefeito

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Pessoas patinam no gelo na Praça Vermelha, em Moscou, no dia 2 de dezembro. — Foto: Natalia Kolesnikova / AFP

A prefeitura de Moscou, capital da Rússia, anunciou, nesta quinta-feira (3), que vai começar a vacinação contra a Covid-19 no sábado (5). Professores, médicos e assistentes sociais serão os primeiros a serem imunizados com a Sputnik V, uma das vacinas desenvolvidas contra a doença no país.

O cadastro para receber a vacina será feito on-line a partir de sexta-feira (4), segundo a agência de notícias Reuters.

Na quarta-feira (2), o presidente russo, Vladimir Putin, determinou que um programa de vacinação voluntária em grande escala deveria começar na próxima semana. A ordem foi dada depois que o Reino Unido anunciou que também começaria a vacinar a população contra a Covid-19 na semana que vem, com uma outra vacina candidata – das farmacêuticas Pfizer e BioNTech.

A Rússia foi a primeira no mundo a aprovar uma vacina contra a Covid-19, em agosto – batizada de Sputnik V em homenagem aos satélites de exploração espacial da União Soviética. Em outubro, o país aprovou sua segunda vacina.

Desde a aprovação da Sputnik V, foram feitos vários anúncios de início da aplicação das doses. Em agosto, o país chegou a dizer que começaria a vacinação em massa já em outubro.

Segundo a agência de notícias estatal Tass, as doses entregues até agora no país são destinadas a grupos de risco, principalmente médicos e professores. Em novembro, o laboratório que desenvolveu e produz a vacina, o Instituto Gamaleya, em Moscou, afirmou que a vacinação em massa poderia começar entre janeiro e fevereiro de 2021.

O novo anúncio de início da vacinação foi feito em meio a mais um recorde diário de casos de Covid-19 em solo russo, com 28.145 infecções da quarta para esta quinta (3). Destas, 7.750 foram vistas em Moscou.

O país também tem o quinto maior número de mortes pela doença na Europa: 41.173 até as 8h40 desta quinta-feira (3), segundo monitoramento da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos

Na semana passada, os cientistas que desenvolveram a Sputnik V anunciaram que a vacina teve eficácia “acima de 95%” 21 dias após a aplicação da segunda dose. Os resultados ainda não foram publicados em revista científica.

Na prática, se uma vacina tem mais de 95% de eficácia, isso significa dizer que mais de 95% das pessoas que tomam a vacina ficam protegidas contra aquela doença.

O governo russo também firmou uma parceria com o governo do Paraná para produção da Sputnik V em solo brasileiro. Em outubro, o fundo russo que financia o desenvolvimento da vacina anunciou que o Brasil poderia começar a produzi-la neste mês.

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