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Itália proíbe viagens no Natal e ano novo para conter nova onda da Covid

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Restrição de mobilidade passa a valer em todo o país entre os dias 21 de dezembro e 6 de janeiro; moradores poderão retornar para suas residências fixas, mas visitas entre regiões não será permitida.

Mulher usa máscara de proteção enquanto caminha pelo centro de Roma, decorado para as festas de fim de ano, em 2 de dezembro de 2020 — Foto: Yara Nardi/Reuters.

O governo italiano proibiu viagens no Natal e no ano novo para conter uma nova onda da Covid-19, em um decreto publicado nesta quinta-feira (3). A restrição passa a valer em todo o país entre os dias 21 de dezembro e 6 de janeiro.

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Com isso, a Itália se torna o 1º país da Europa a anunciar uma proibição de deslocamento durante o recesso de fim de ano. A Espanha e o Reino Unido já haviam apresentado mais cedo nesta semana algumas recomendações para as festas, mas não impuseram restrição de viagem.

Segundo o decreto, os moradores de outros estados poderão retornar para suas residências fixas, mas visitas entre regiões não será permitida. As restrições não valem para deslocamentos de profissionais essenciais, tratamento de doenças e viagens a trabalho.

Primeiro país afetado pelo coronavírus na Europa – ainda entre março e abril –, a Itália registrou até o momento, mais de 57 mil mortes e 761 mil infecções. O governo teme ainda que os números da pandemia no país aumentem mais depois do recesso se medidas rígidas não forem adotadas.

Turistas usam máscara em visita ao Pincio Terrace, de Roma, em 13 de outubro. País reforçou medidas de restrição para a Covid-19 — Foto: Yara Nardi/Reuters/Arquivo
Turistas usam máscara em visita ao Pincio Terrace, de Roma, em 13 de outubro. País reforçou medidas de restrição para a Covid-19 — Foto: Yara .Nardi/Reuters/Arquivo

Outros países

A Espanha anunciou nesta quarta-feira (2) sua proposta para cuidados durante as celebrações de fim de ano no país. Segundo o governo espanhol, reuniões familiares estarão limitadas a até dez pessoas para evitar a propagação do vírus.

No primeiro semestre, o país chegou a ser considerada o epicentro da Covid-19 em todo o mundo. Até o momento, foram mais de 1,6 milhão de casos confirmados e pelo menos 45,7 mil mortos.

Já o Reino Unido recomendou a criação de “bolhas-familiares” para as reuniões de fim de ano: grupos pequenos que se comprometem a não se relacionar com pessoas “fora da bolha” e, com isso, reduzir os riscos de exposição ao coronavírus.

Entre os dias 23 e 27 de dezembro, membros destes grupos poderão apenas entrar em contato entre si em casa ou em locais de culto, segundo as recomendações oficiais.

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