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Dólar bate novo recorde e se encaminha 8ª alta consecutiva

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Preocupação com coronavírus continua ditando tom pessimista no mercado financeiro

Dólar: moeda americana sobe e se encaminha para oitavo pregão consecutivo de alta (Thomas Trutschel/Photothek/Getty Images)

São Paulo – Em mais um dia de forte tensão no mercado financeiro, o dólar voltou a subir pelo oitavo pregão consecutivo.  Com a preocupação sobre a evolução dos casos de coronavírus fora da China, muitos investidores têm adotado uma postura defensiva, o que tem provocado impactos diretos no câmbio de economias emergentes.

Às 15h10, o dólar avançava 0,172% e era negociado por 4,4828 na venda. Na máxima desta sexta, oa moeda americana bateu 4,5121 reis na venda, registrando novo recorde nominal intradiário. Mais cedo, a moeda americana chegou a ser negociada na casa dos 4,47 reais, após leilão do Banco Central. “Esses leilões não são para derrubar a moeda, mas para não ter especulação fora do comum. A moeda tem motivo para continuar subindo”, disse Jefferson Laatus, estrategista-chefe e fundador do Grupo Laatus.

Caso confirme a oitava sessão consecutiva de alta, o dólar registrará a mais longa sequência de ganhos desde os nove pregões de valorização entre 7 e 19 de dezembro de 2005. Ao fim daquela série, o dólar estava em 2,382 reais na venda.

Na quinta-feira, o dólar encerrou em novo recorde de fechamento, cotado em 4,4751 reais. No exterior, o dólar também se apreciava frente às divisas de países emergentes, mas recuava contra o franco suíço – considerada uma das moedas mais seguras do mundo.

Para Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, a direção do dólar pode mudar com a aprovação das reformas econômicas propostas pelo governo brasileiro.”Aprovadas as reformas, o investidor pode se sentir confortável e voltar a investir aqui. Quando voltar a entrar dinheiro novo, aí que o dólar vai dar uma aliviada.”

O mercado acompanhava ainda nesta sessão a formação da Ptax de fim de mês –aquela que serve de referência para a liquidação de contratos futuros e outros derivativos. A “briga” entre comprados e vendidos em dólar por uma taxa mais conveniente a suas operações costuma adicionar volatilidade aos negócios.

 

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