quinta-feira, 25/04/2024
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DF tem 295 mil pessoas desempregadas, aponta levantamento

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Entre setembro e outubro, número de desocupados na capital cresceu em 7 mil. Cerca de 20 mil vagas de emprego foram criadas, mas população economicamente ativa aumentou em 26 mil pessoas.

Carteira de trabalho. — Foto: Heloise Hamada/G1

Em outubro, a taxa de desemprego total no Distrito Federal ficou em 18,5%. No último mês, cerca de 295 mil moradores da capital estavam sem emprego, sete mil a mais que na comparação com setembro, quando o índice ficou em 18,4%.

Os dados fazem parte da Pesquisa de Emprego e Desemprego no DF (PED-DF), realizada pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira (25).

O mês de outubro apresentou um aumento de 1,6%, no número de ocupados, em comparação com setembro. Isso equivale a 20 mil novos trabalhadores empregados.

No entanto, nesse mesmo período, foram incluídos mais 26 mil habitantes na população economicamente ativa da capital – formada por pessoas a partir de 14 anos. Por isso, mesmo com as novas vagas de emprego, a taxa de desocupação teve um leve aumento.

O maior número de oportunidades foi criada no setor privado. O índice de trabalhadores com carteira assinada cresceu 2,5%, o equivalente a 12 mil pessoas. Houve também aumento do número de postos de trabalho entre:

  • Trabalhadores autônomos (9 mil);
  • Empregados domésticos (5 mil);
  • Demais posições, onde estão incluídos os empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais e outras posições ocupacionais (3 mil).

Entre setembro e outubro, houve uma pequena variação na taxa de desemprego aberto, de 15,2% para 15,3%. O índice inclui pessoas que procuraram trabalho de maneira efetiva nos últimos 30 dias e não exerceram nenhum trabalho nos últimos sete dias.

Já a taxa de desemprego oculto permaneceu estável em 3,2%. Essa taxa trata de moradores que procuram emprego e exerceram algum tipo de trabalho precário ou familiar recentemente, além daqueles que não procuraram serviço nos últimos 30 dias por desestímulo do mercado de trabalho ou outras circunstâncias.

Apesar do alto número, a situação está melhor que no início da pandemia do novo coronavírus. Em maio, o mesmo levantamento mostrava uma taxa de desemprego total de 21,3%. A taxa de desemprego aberto era de 17,2% e de desemprego oculto, de 4,1%.

Segundo a pesquisa, no mês passado, a taxa de desocupação entre homens subiu de 15,7% para 15,8%, em comparação com setembro. No mesmo período, o índice entre as mulheres permaneceu estável, em 21,4%.

Entre as pessoas de 16 a 24 anos, o desemprego subiu de 40,9% para 41,8%. E na faixa etária de 40 a 49 anos, o aumento foi de 11,9% para 12,1%. Houve redução de 17,4% para 16,9% entre as pessoas de 25 e 39 anos.

Também de acordo com a pesquisa,o desemprego entre pessoas negras foi de 20,6% na capital, no mês passado. Entre os não negros, o índice ficou em 15,1%.

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