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Criminosos do Comando Vermelho provocam a polícia com vídeo ostentando armas

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Após a operação policial mais violenta realizada no Rio de Janeiro, nos conjuntos de favelas do Alemão e da Penha, membros do Comando Vermelho (CV) divulgaram, nesta quinta-feira (30/10), um vídeo zombando das forças policiais responsáveis pela Operação Contenção, iniciada na terça-feira (28/10).

No vídeo, os criminosos exibem armas de grande calibre e ironizam: “Nós somos os cria, caralho. Só AK-47. Só R10. Pesadão. Os cria tá na pista”. Em outro momento, um deles declara: “É facção. É os cria. Nós tá no miolo”.

Arsenal valioso

O delegado Vinicius Domingos, da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), compartilhou imagens do arsenal confiscado durante a ação.

De acordo com ele, a Coordenadoria de Fiscalização de Armas e Explosivos (CFAE) está analisando os fuzis para posteriormente enviá-los à perícia.

A análise inicial indica que foram apreendidos:

  • 11 fuzis G3 (de fabricação alemã)
  • 13 FALs (belgas)
  • 16 AK-47 (russos)
  • O restante consiste em fuzis AR (americanos)

Domingos ressaltou que mais de 90% dos fuzis do modelo AR são réplicas falsas, conhecidas como “cop fakes”.

Este imenso arsenal evidencia o poder bélico milionário do Comando Vermelho. Só em fuzis longos, foram apreendidas 91 armas, avaliadas pela Polícia Civil em cerca de R$ 5,4 milhões.

No total, foram 118 armas de fogo, incluindo pistolas, um revólver e 14 explosivos, todos prontos para uso e equipados com lunetas e miras holográficas, que aumentam a precisão e a letalidade dos tiros.

Operação histórica e seus impactos

A grande operação, que envolveu aproximadamente 2.500 agentes e atingiu 26 comunidades nos complexos da Penha e do Alemão, resultou em um cenário de destruição e horror. Moradores foram flagrados tentando recolher e cobrir os corpos que ficaram espalhados pelas ruas.

Imagens exibem veículos carregados de cadáveres e pessoas cobrindo os mortos com panos. Os corpos foram alinhados na Praça São Lucas, na Penha, criando uma cena sem precedentes.

Redação Dia a Dia Brasil

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