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Ações para acabar com a transmissão vertical de sífilis e hiv no df em processo de certificação federal

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Nos dias 23 e 24 de outubro, várias unidades da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) receberam uma equipe de especialistas do Ministério da Saúde (MS) para acompanhar as medidas que visam eliminar a transmissão vertical do HIV e da sífilis. Essa transmissão ocorre quando a mãe infecta o filho durante a gravidez, o parto ou a amamentação.

Foram visitados a UBS 17, a Policlínica 2 de Ceilândia e o Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Também foram inspecionados o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), o Consultório na Rua (CnaR) de Taguatinga e a Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist), todas unidades da SES-DF.

A secretaria busca conquistar o selo bronze pela eliminação da sífilis congênita, além de renovar o selo prata de eliminação da transmissão vertical do HIV, que foi obtido pela primeira vez em 2023.

“Os selos mostram que estamos alcançando nossos objetivos, com a detecção rápida das doenças, tratamento das pessoas infectadas e prevenção eficaz da transmissão de mãe para filho”, explicou Beatriz Maciel, responsável pela Gevist.

A especialista distrital em sífilis, Daniela Magalhães, ressaltou a importância de fornecer fórmula láctea para crianças expostas ao HIV que não podem ser amamentadas, além de oferecer testes diagnósticos e tratamento apropriado para infecções sexualmente transmissíveis (IST).

“Ainda precisamos melhorar o acesso ao pré-natal em tempo hábil”, avaliou Daniela. “Nosso desafio é diminuir o número de abortos e natimortos causados pela sífilis congênita. Somente com exames em mulheres em idade fértil e na população geral conseguiremos manter a transmissão vertical do HIV em zero e reduzir os casos de sífilis congênita.”

Com informações da Secretaria de Saúde

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