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Trump levará muro adiante, abrindo nova frente de incertezas

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Presidente americano deve declarar uma emergência federal para conseguir 8 bilhões de dólares para erguer o prometido muro na fronteira com o México

DONALD TRUMP: na terça-feira ele disse que não estava feliz com texto do Congresso / Win McNamee/Getty Images (/)

A sexta-feira será de alívio e de preocupação nos Estados Unidos. O presidente americano, Donald Trump, deverá assinar hoje um acordo de segurança proposto pelo Congresso e, com isso, evitar uma nova paralisação do governo. Essa é a parte do alívio. A preocupação decorre do fato de que, ato contínuo, Trump deve declarar uma emergência federal para conseguir as verbas que deseja para construir o famoso muro na fronteira com o México.

Segundo a rede CNN, o anúncio será feito por volta das 13h de Brasília, e prevê um orçamento de 8 bilhões de dólares para o muro. É mais do que os 5,7 bilhões de dólares que Trump queria incluir no orçamento federal de 2019 e que, por falta de apoio no Congresso, levou a uma paralisação de 34 do governo entre dezembro e janeiro, no mais longo “shutdown” da história do país. Cerca de 800.000 funcionários federais ficaram sem receber em virtude do impasse.

A lei de segurança nacional foi aprovada pelo Congresso na noite de ontem, e prevê 1,4 bilhão de dólares para a construção de 89 quilômetros de barreiras de aço na fronteira com o México. A divulgação dos detalhes do texto fez com que Trump afirmasse, na terça-feira, que não estava feliz, uma vez que um muro na fronteira era uma de suas principais promessas de governo.

Donald Trump já declarou emergência nacional em três ocasiões em dois anos de mandato, entre elas para lidar com impasses com Rússia e Nicarágua. Em nenhuma delas, porém, a declaração pressupunha o uso de verbas federais para fins diferentes do aprovado pelo Congresso. Os 8 bilhões de dólares viriam de fontes como do programa de interdição de drogas e do orçamento de construção militar, ambos do ministério da Defesa. Democratas devem entrar na Justiça contra a decisão de Trump, e o caso deve ir parar na Suprema Corte.

Fonte Exame

 

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