De graça, não
O plano da dupla Jair Bolsonaro-Paulo Guedes era o de tentar aprovar a reforma da Previdência ainda este ano por três motivos: para testar desde já sua força no Congresso; para se a reforma fosse aprovada poder dizer que já começara a entregar o que prometera mesmo antes do inicio do governo; e para jogar nas costas do atual governo eventuais desgastes com a aprovação de reforma tão impopular.
Não deu certo e dificilmente daria. A dupla foi advertida por quem poderia fazê-lo ontem no final da tarde que o atual Congresso está machucado demais com os resultados das eleições. Muita gente ali não se reelegeu ou foi derrotada ao disputar outros cargos. Não parece disposta a arcar com nenhum outro sacrifício. De resto, aprovar a reforma agora sairia barato para o próximo governo. Melhor que ele pague alguma coisa a partir de janeiro.
Fonte: Portal Veja