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Obama está disposto a atacar Estado Islâmico na Líbia

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Um membro do exército da Líbia no complexo de óleo e gás de Millitah
Um membro do exército da Líbia no complexo de óleo e gás de Millitah(REUTERS/Ismail Zitouny/VEJA)

O presidente americano, Barack Obama, garantiu nesta quinta-feira que o país está pronto para agir contra o grupo Estado Islâmico (EI) até mesmo na Líbia, se for necessário. “O presidente insistiu em que os Estados Unidos continuarão atuando para combater os conspiradores terroristas do EI em qualquer país”, anunciou a Casa Branca, após uma reunião do Conselho de Segurança Nacional, convocada por Obama para discutir o tema.

As potências ocidentais temem que a instabilidade política na Líbia, no norte da África, torne-se um terreno fértil para que o EI amplie suas operações no território. O país entrou em convulsão depois da queda do ditador Muamar Kadafi em 2011 e até hoje não se estabilizou. Sem um governo e sem instituições, a Líbia vive uma constante disputa de grupos políticos e paramilitares, sendo ainda alvo de incursões de grupos jihadistas como a Al Qaeda e o EI. Sem controle e sem leis, o país também é a principal porta de saída dos imigrantes ilegais para a Europa, via o mar Mediterrâneo.

Obama “encomendou a sua equipe de Segurança Nacional que continue os esforços para fortalecer a governabilidade e apoie os esforços contra o terrorismo na Líbia e nos países onde o EI tentou estabelecer sua presença”, acrescentou o comunicado oficial da Casa Branca. Mais cedo, porém, o secretário americano da Defesa, Ashton Carter, disse à imprensa que a ação na Líbia ainda “não está decidida, mas também não esta descartada”. Washington está “desenvolvendo opções para o que poderíamos fazer no futuro”, disse Carter aos jornalistas.

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