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‘Liga da Justiça’ terá sessões de pré-estreia na quarta-feira

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Maior aposta da empresa da DC Entertainment até agora, Liga da Justiça chega às telonas sob forte expectativa dos fãs

 
Uma força malévola, de berço alienígena, se vale de uma lacuna, no enredo de Liga da Justiça: a Terra já não conta com a presença do protetor Superman (Henry Cavill). Baixa mais sentida de Batman vs. Superman: A origem da justiça (2016), o Homem de Aço será o responsável pela integração dos cinco meta-humanos dispostos no novo filme de Zack Snyder (produtor de Mulher-Maravilha e criador de 300). Com o roteirista Joss Whedon, que formulou o grupo da Marvel Os Vingadores (em dois longas), o parceiro Chris Terrio (de Batman vs. Superman e Argo) adaptou a ideia das caixas maternas do mago dos quadrinhos Jack Kirby que, nos anos 1970, criou os denominados Novos Deuses.

Na trama de Liga da Justiça, as tais caixas, que ressonam altos poderes, são esperadas como computadores descomunais que virão a embaralhar a vida de moradores de Atlantis (terra natal de Aquaman), Temiscira (berço grego da Mulher-Maravilha) e, claro, dos terráqueos. Entre 180 personagens com nomes e 3000 figurantes, Liga da Justiça promete concentrar peso no vilão Steppenwolf (o irlandês Ciarán Hinds, de Game of Thrones), que, com quase 2,5 metros, vem de Apokolips, ladeado de destruidores parademônios.
Tratado como “formidável” inimigo, por Deborah Snyder, produtora do filme candidato a blockbuster, o Lobo da Estepe (como descrito em bom português) vai catalisar a formação da Liga da Justiça. “Não existe um tempo para entrosamento pleno e muitas práticas de exercícios entre os heróis”, demarca Deborah, no material de divulgação do longa.
Da Central City (a cidade do afoito Flash) à Atlantis de Aquaman, passando por Paris, Metrópolis (lar de Superman, e, claro, de bandidos que ameaçavam a tranquilidade dele) e Smallville (um primeiro lar para o Homem de Aço), são muitas as comunidades inseridas na trama, que, curiosamente, foi posta de lado, em 2009, quando da prevista condução de George Miller (diretor de Mad Max), dado azar de o projeto ter sido achatado entre desentendimentos, a greve dos roteiristas de Hollywood e o resultado pífio do longa da DC Lanterna Verde.
Com tantos lugares a serem revisitados na telona, a Gotham City de Batman não ficou de fora do filme que tem direção de fotografia de Fabian Wagner (de Game of Thrones) e música do celebrado Danny Elfman. Menos obscuro, Bruce Wayne (leia-se Batman) se alia ao idealismo da Mulher-Maravilha, na formação de novas frentes, no objetivo de salvar a humanidade. Zelando pela aura de mistério de Batman, o ator Ben Affleck esclareceu, em entrevistas no exterior, que, mais do que “aceitar” apoio, Batman “vai em busca de ajuda”. O modelo inspirador de Superman é implantado em Batman, vigilante e com alta capacidade de dedução, e que, humano, serve de elo entre mundos. Affleck elogia a “energia de menino” dispersa pelo diretor Zack Snyder.
“Nos três primeiros dias, vendo aqueles caras (os colegas de elenco) todos com os figurinos, junto comigo, aquilo me fez rir demais, já que tudo parecia tão surreal”, observa a intérprete da Mulher-Maravilha, Gal Gadot. Para além das imagens quase integralmente em estúdios londrinos, Liga da Justiça trouxe uma infraestrutura de cinema impensável para a Islândia: 36 pessoas da equipe e sobrevoos de três helicópteros alteraram a pacata rotina da vila de Djúpavík.
Todos juntos
Recrutado a partir de Central City, o jovem e entusiasmado Barry Allen atenderá, em breve, na trama, pelo codinome The Flash. Agitado, o estudante de direito tem pensamento ágil, mas hesita, perplexo, em atender à formulação da equipe dos novos heróis. “Ele, assustado, apenas desperta para seus poderes. Mas tem em vista que existe uma oportunidade a sua espera”, explicou o ator Ezra Miller, nas informações prévias ao lançamento do filme.
Junto com os atores Jeremy Irons (que volta, na pele do mordomo Alfred), e com as atrizes Amy Adams (a amada de Superman, Lois Lane), Diane Lane (Martha Kent, mãe do Homem de Aço), o principiante Ray Fisher, na pele de Victor Stone, traz para primeiro plano aspectos tecnológicos da fita, encarando a transformação em Ciborgue. No laboratório S.T.A.R., comandado pelo pai Silas Stone (Joe Morton), Victor será um rapaz transformado em máquina, com operação incessante.
Aparatos virtuais compactados no próprio corpo aproximam Ciborgue dos invasores da Terra. O cientista Silas, passado um acidente, coloca o filho numa linhagem de perpétuo processamento de dados, com capacidades como a de consertar computadores, por acesso mental, numa interface plena.
Junto com a percepção do melhor e do pior da humanidade, também detectada por Mulher-Maravilha, Aquaman (Jason Momoa) traz, igualmente, como filho de uma representante de Atlantis, uma origem algo forjada pelos deuses. Real dono de oceanos ainda por serem desbravados, Aquaman terá no filme o tridente poderoso, a capacidade de respiração subaquática e uma inalcançável velocidade de nado.
Em toda a dinâmica, é evidente que a dona do laço dourado de Héstia, dos braçaletes e do escudo inquebrantáveis e da indefectível tiara — melhor dizendo, a Mulher-Maravilha — resplandecerá o vigor fundamental de quem, em Batman vs. Superman: A origem da justiça, ajudou a derrotar o tirânico Apocalypse.
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