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Familiares arrecadam fundos para localizar submarino argentino

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Um crowdfund lançado por familiares de tripulantes do submarino San Juan pretende pagar para uma empresa americana realizar buscas particulares

Os familiares dos 44 tripulantes a bordo do submarino argentino ARA San Juan, que desapareceu em novembro, lançaram uma campanha para arrecadar fundos com o objetivo de realizar buscas particulares pela embarcação. A meta é reunir 250.000 dólares para contratar uma empresa americana com “tecnologia de ponta”.

“Buscamos a verdade e você pode nos acompanhar. Estamos criando fundos para contratar navios com tecnologia de ponta”, explica o cartaz de divulgação do crowdfund. O cartaz traz uma conta bancária para onde as doações podem ser destinadas.

Familiares de membros da tripulação do submarino Ara San Juan, lançam campanha para contratar embarcações com tecnologia avançada que dêem conta de continuar a busca do submarino que desapareceu há mais de três meses, no Atlântico Sul (//Divulgação)

Claudio Sandoval, tio do tripulante Celso Vallejos a bordo do submarino, contou ao jornal argentino Clarín, que “já se vinha discutindo a ideia entre os familiares e quando o governo anunciou a recompensa e parou com o chamado para uma licitação para que empresas estrangeiras fizessem a busca, a ideia entrou em curso”.

O ARA San Juan desapareceu no dia 15 de novembro de 2017, com 44 tripulantes a bordo, sendo 43 homens e uma mulher, a primeira submarinista sul-americana. Inicialmente descartou-se a possibilidade de uma explosão na embarcação, com esperanças por parte dos familiares e da Marinha de encontrar sobreviventes.

Depois que se passou o limite de tempo que a tripulação poderia se manter debaixo d’água com oxigênio, a expectativa de sobreviventes acabou. Em dezembro, ficou confirmado que uma explosão equivalente a 5.700 quilos de TNT foi detectada do local onde poderia estar o submarino. Um estudo da inteligência naval dos Estados Unidos concluiu que os tripulantes morreram de forma quase instantânea.

Desde então, a Marinha tem realizado buscas pela embarcação, tendo recebido ajuda de diversos países, incluindo o Brasil. Atualmente, apenas a Rússia continua ajudando nas buscas. Há menos de duas semanas, o governo argentino anunciou uma recompensa de 98 milhões de pesos (cerca de 16 milhões de reais) a quem “fornecer informações e dados úteis” para encontrar o submarino.

Com essa recompensa, o governo pretende incentivar a participação do setor privado em uma busca que registrou resultados “infrutíferos”, apesar de contar com esforços “materiais, humanos, econômicos e tecnológicos” e com “compromisso e perícia tecnológica e material”, avalia o texto do Diário Oficial do Estado.

(Com EFE)

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